As causas de cólicas em bebês variam muito e costumam gerar bastante preocupação entre os pais ao longo dos primeiros meses de vida dos pequenos.
Esse desconforto se caracteriza por crises de choro intenso e prolongado, geralmente sem existir uma razão aparente, deixando muitos pais inseguros e preocupados com o que o bebê pode estar sentindo.
No entanto, entender os principais fatores que contribuem para as cólicas pode ajudar a lidar melhor com essa situação. Além disso, também é essencial saber reconhecer os sinais que as cólicas podem apresentar.
Por isso, preparamos este conteúdo para compartilhar um pouco mais sobre as principais causas, incluindo desde a imaturidade do sistema digestivo, até algumas questões alimentares e ambientais.
Assim, é mais fácil ajudar a identificar e aliviar esse desconforto no seu bebê. Acompanhe!
O que são as cólicas em bebês e quais as suas principais causas?
Antes de entender quais são as principais causas de cólicas em bebês, é essencial conhecer o que é essa condição.
As cólicas em bebês são episódios de choro intenso e inconsolável que podem ocorrer com bastante frequência, mas sem uma causa aparente. Geralmente, elas afetam os recém-nascidos durante os primeiros meses de vida.
Esse choro é caracterizado por ser persistente e ocorre em ciclos, começando no final da tarde ou à noite e durante várias horas.
Apesar de as cólicas serem episódios angustiantes tanto para os bebês quanto para os papais, elas são comuns no desenvolvimento infantil e tendem a diminuir conforme o sistema digestivo do bebê amadurece.
Por isso, as cólicas podem estar associadas a uma combinação de fatores, incluindo imaturidade do sistema digestivo, aumento de gases e até mesmo, fatores emocionais e ambientais.
Portanto, entender o que pode estar contribuindo para esse desconforto pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do bebê e de seus pais.
Principais sintomas de cólicas em bebês
Identificar cólicas em bebês pode ser bastante desafiador, principalmente para os papais de primeira viagem. Afinal, muitos dos sintomas também podem estar relacionados a outras condições comuns em recém-nascidos.
No entanto, alguns sinais são bastante característicos e podem ajudar os pais a reconhecer quando o bebê está sofrendo de cólicas. Nesse sentido, os principais sintomas incluem, por exemplo:
Choro intenso e prolongado
Um dos sinais mais evidentes de cólica é o choro incessante e agudo que pode durar por horas, acontece mais comumente no final da tarde ou à noite.
Nesses momentos de crise de cólica, o bebê pode parecer inconsolável, mesmo após ser alimentado, trocado e confortado pelos pais.
Abdômen distendido
O abdômen do bebê pode parecer um pouco mais inchado ou tenso quando ele está com cólica.
Além disso, o pequeno também mostrar sinais de desconforto abdominal, como esticar ou encolher as pernas em direção ao ventre.
Movimentos de agitação
O bebê pode se contorcer ou se encolher em uma posição fetal em uma tentativa de aliviar a dor. Esse comportamento é acompanhado por um choro intenso.
Gases e inchaço
O bebê pode ficar com a barriga inchada e produzir gases em excesso durante as cólicas.
Dificuldade em acalmar
Por fim, o bebê pode ter dificuldade para se acalmar, mesmo após tentativas de amamentação, troca de fraldas ou contato físico.
Todos esses sintomas são comuns e costumam indicar que o bebê está passando por um episódio de cólica, uma fase normal no desenvolvimento.
No entanto, se os pais estiverem preocupados ou se os sintomas forem severos demais ou muito persistentes, é importante procurar orientação médica para descartar outras condições e ter um suporte mais especializado nesse momento.
Quais são as causas de cólicas em bebês?
As cólicas em bebês podem ocorrer por uma variedade de fatores, que podem estar interligados e podem variar de um bebê para outro.
A seguir, vamos destacar as principais causas de cólicas em bebês:
Imaturidade do sistema digestivo
O sistema digestivo dos recém-nascidos ainda está em desenvolvimento ao longo dos primeiros meses de vida.
Por isso, pode não funcionar de maneira eficiente, podendo levar a uma dificuldade na digestão e no processamento de alimentos. Desse modo, acaba resultando em desconforto abdominal e cólicas nos pequenos.
Gases
A ingestão de ar durante a amamentação ou a alimentação com mamadeira pode levar ao acúmulo de gases no trato gastrointestinal do bebê. Esses gases podem causar inchaço e dor abdominal, levando a episódios de cólica.
Ingestão de alimentos pela mãe
A dieta da mãe pode influenciar o bem-estar do bebê, pois certos alimentos que ela consome causam gases e podem afetar o bebê, provocando as cólicas.
Alergias alimentares podem causar cólicas em bebês
Alguns bebês podem ter reações adversas a certos alimentos presentes na dieta da mãe ou em fórmulas infantis.
Alergias ou intolerâncias alimentares, como à proteína do leite de vaca, por exemplo, podem desencadear quadros de cólicas.
Refluxo gastroesofágico
O refluxo, que ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago, pode causar desconforto e dor no bebê.
Fatores psicológicos
O estresse e a ansiedade dos pais podem impactar o bebê em alguns casos. Apesar de não ser uma causa direta das cólicas, um ambiente estressante também tem o potencial de aumentar a irritabilidade do bebê e a percepção da dor.
Desse modo, compreender essas possíveis causas das cólicas pode ajudar os pais a tomar medidas para aliviar o desconforto do bebê e a buscar orientação adequada quando for necessário.
No entanto, é sempre importante lembrar que as cólicas são uma fase comum e temporária do desenvolvimento infantil.
Além disso, a maioria dos bebês são capazes de superar essas dificuldades à medida que crescem e seus sistemas digestivos amadurecem.
Estratégias de prevenção das principais causas de cólicas em bebês
Lidar com cólicas em bebês pode ser desafiador para os pais, mas adotar estratégias eficazes pode minimizar o desconforto e prevenir a ocorrência desses episódios.
Aqui estão algumas abordagens práticas que vão te ajudar a gerenciar e prevenir as cólicas no seu pequeno:
Ajuste na alimentação
A mãe pode realizar alguns ajustes na dieta, evitando alimentos que podem causar gases ou reações adversas.
Alimentos como brócolis, couve-flor e chocolate são conhecidos por causar desconforto em alguns bebês. Então, consultar um nutricionista pode ajudar a identificar e eliminar alimentos problemáticos.
Para bebês que consomem fórmula, escolher fórmulas hipoalergênicas ou enriquecidas com probióticos são boas estratégias para reduzir as cólicas.
Técnicas adequadas de amamentação
Na hora de amamentar, verifique se o bebê está bem posicionado para minimizar a ingestão de ar.
Mantenha o bebê em um ângulo mais inclinado e evite o uso de chupetas ou de mamadeiras que podem contribuir para a ingestão de ar.
Após a mamada, ajude o bebê a liberar os gases acumulados durante a amamentação, colocando-o em posição vertical e dando tapinhas suaves nas costas até que ele arrote.
Criação de um ambiente tranquilo
Reduza os estímulos externos, como barulho e luz intensa. Afinal, um ambiente tranquilo, com luz baixa e uma música suave, pode ajudar a acalmar o bebê e aliviar as cólicas.
Métodos de alívio físico
Realize massagens suaves na barriga do bebê com movimentos circulares, usando um óleo infantil ou creme. Isso pode ajudar a aliviar o desconforto e a liberar gases.
Se o bebe já estiver sofrendo com as cólicas, tente aplicar uma compressa morna (nunca quente) na barriga do bebê. Isso ajuda a relaxar os músculos e aliviar o desconforto.
Consulta com médicos qualificados
Se as cólicas persistirem e os métodos caseiros não forem suficientes para proporcionar alívio aos pequenos, é essencial consultar um pediatra.
Afinal de contas, um profissional pode avaliar se há condições subjacentes ou recomendar tratamentos adequados para o bebê.
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